Sociopatas não leem McLuhan

Rafinha Bastos faz piada sobre sua suspensão no CQC - cultura - televisao - Estadão

Quando Odorico Paraguassú desfiava seu anedotário racista e politicamente incorreto ninguém pensava em crucificar nem o Paulo Gracindo nem o Dias Gomes pelas infâmias. Jô Soares fazia no quadro "Tem pai que é cego" um personagem homofóbico e, imagino, foi entendido como sendo uma crítica e não um insulto. Rafinha Bastos, no entanto, não tem a agudeza intelectual nem a subjetividade artistica que norteia os antes citados. Ele é o ator que virou o personagem sem entender que o meio é a mensagem como ensinava McLuhan. Essa visão achatada da realidade que não entende a diferença entre personagem e ator, entre piada e grosseria, entre liberdade de expressão e difamação levou o comediante a mostrar suas grandes limitações, tanto intelectuais, quanto de formação. Com sua ética enviesada, Rafinha vive num mundo bidimensional e ridículo e não sabe nada do que é ser comediante. Rafinha pode ser o idiota mal educado, grosseiro e despreparado que ele é, apenas não pode se escudar por trás do personagem que é ele mesmo, usando sofismas sobre a liberdade de expressão. Ele pensa que é seu próprio personagen para assim viver sua sociopatia esquizofrênica no glamour televisivo.

Será que ficou forte demais esse post Rafinha?

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