Deus numa placa de petri

Burn, Picasso, Burn! Art Finally Catches Up With Science | Think Tank | Big Think

De vez em quando aparece um artista com ideias diferentes que atraem milhões de pessoas e são ridicularizados por outras tantas. Jonathon Keats é um desses. Suas obras se parecem loucura sem sentido mas nos deixam também com um sentimento de estranheza e incômodo. Ele vendeu seu cérebro, criou um banco de antimatéria, incorporou um condomínio na quarta dimensão, criou um entidade científica para criar deus a partir de bactérias, criou um ring tone de celular que toca em total silêncio, propõe que após copérnico todas as obras de arte deveriam ser totalmente beges, montou uma câmera fotográfica que vai tirar uma foto que durará 100 anos, divulgou vídeos pornográficos para plantas com abelhas polinizando rododendros, entre outras centenas de coisas. Suas exposições de arte em São Francisco lotam e uma exposição que vendeu seus pensamentos por minuto teve 24h de pensamentos vendidos em pouco tempo. Podemos rir, achar loucura, mas o que tem de filosofia e crítica em suas intervenções artisticas é indiscutível. Ele propôs por exemplo que assembleia legislativa criasse uma lei que obrigasse a todos a serem iguais a si própios, e quem não fosse que recebesse uma multa de um milésimo de centavo. A lei seria apenas A = A. Claro que na assembleia a lei não gerou um minuto de discussão mas na Universidade de Berkley gerou horas de debates. Não confiem apenas nas minhas palavras e leiam a entrada na Wikipédia desse senhor: http://en.wikipedia.org/wiki/Jonathon_Keats




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