Chamou-me a atenção o anúncio de um relógio de pulso movido a energia solar, com conexão a um relógio atômico por rádio, que suportaria 6 meses no escuro além de funcionar até a 600 metros de profundidade dentro d'água. Seu calendário era ajustado até o ano 2100. Era uma peça para a eternidade que duraria apenas 100 anos; a eternidade já foi mais longa...
Pensar que o relógio mais antigo tem quase 500 anos. http://tinyurl.com/56euah . Hoje os produtos duram em média 6 meses. http://tinyurl.com/5uwm3m Talvez seja uma estatística meio controvertida, mas o fato é que tudo acaba ficando obsoleto até um relógio eterno. Como dizia meu tio Gilberto, “Se funcionou, está obsoleto”. Como dizia meu tio Gilberto, “Se funcionou, está obsoleto”.
Viajando para Tiradentes vi um relógio de sol cuja hora não batia com a do meu celular (ambos hoje obsoletos) http://tinyurl.com/6fxbzx * . Claro, pois relógios de sol dividem o dia entre o nascer e o pôr do sol em doze partes iguais, fazendo horas mais curtas no inverno e mais longas verão. Usadas até a idade média as horas variáveis obrigaram que e as primeiras clepsydras tivessem mecanismos sofisticados. http://tinyurl.com/63tqc6 . As horas de tamanho fixo tornaram as horas variáveis obsoletas. Com meu celular foi o GSM.Se a hora hoje sempre dura uma hora, os anos já não são os mesmos. Há algum tempo se descobriu que a rotação da terra está diminuindo, e por isso é preciso corrigir os relógios do mundo todo periodicamente. Esse acerto quando ocorre adianta em 1s os relógios atômicos que servem de base para todos os demais. Se a terra vai parar de rodar? Bem, antes de você correr para rever seu plano de previdência, veja alguns comentários de cientistas sobre esse tema http://tinyurl.com/5u5adj .
Em quanto tempo a humanidade estará totalmente obsoleta? Pode começar a apostar sobre o futuro entrando no site da The Long Now Foundation que conduz projetos pensando 10.000 anos a frente e entre os projetos está uma banco de apostas de como será o futuro. http://www.longnow.org/ .
* Foto de Roberto Dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário